O artigo desta semana também poderia se chamar: A Evolução dos Video-Games.
Mas vamos começar relembrando uma fase legal da minha vida, quando morei na Rua Gustavo Capanema entre os anos de 1985 e 1988. Naquela oportunidade pude fazer amizades que até hoje em dia prevalecem e que agora relembrando as aventuras e desventuras trazem bons momentos de volta a mente.
Giovani, Adrianinho, Roni, Ricardo, Xandinho, Alan e os meninos de outras ruas, juntos fazíamos e acontecíamos, numa época em que o Bairro São José era conhecido mais como Arraial dos Lobos e ficava bem distante de tudo.
Tela do Atari 2600 – ano de 1986
Tela do Master System da Sega – ano de 1989
Tela do MegaDrive da Sega – ano de 1991
Tela do PlayStation3 da Sony – ano de 2013
Quase todos já tinham naquela época o Atari System 2600, era um videogame simples, barato, de fácil acesso, fabricado pelo Brasil pela Polyvox. O nosso ganhamos do pai quando ele estava fazendo curso da PM em Belo Horizonte, coincidiu com a compra de um tapete novo para a sala, o que faz trazer também lembranças do cheiro do carpete.
Jogos como Pacman, River Ride, Enduro, Hero, Decathlon eram um espetáculo. Dois controles, 16 cores, ligado na TV no canal 2 ou 3, passávamos a tarde inteira tentando bater recordes e mais recordes. Era fácil imaginar naqueles quadrados as figuras de homens lutando, carros competindo em rodovias, fantasminhas, aviões, navios, helicópteros, haja imaginação !
Em 1986 era a Copa do México, o Brasil não avançou depois de ser parado pela França, aquele bendito pênalti que o Zico perdeu! Tudo bem, mesmo assim a animação toda era com o campeonato de futebol que fazíamos no Atari. Tinha tabelinha para montar as quartas, semi e finais. Cada dia era na casa de um de nós, as mães ficavam malucas com toda aquela meninada.
Tempos bons, vivemos intensamente, saudades, mas Felipinho também vai poder aproveitar tudo isso!