* Crédito da Foto da capa: Arthur Neto / Flickr

Quando a gente ouve falar de carrinho de rolimã vem sempre uma nostalgia, e das bravas. Até mesmo porque o nome dessa tecnologia ancestral é TROL, particularmente faço a menor ideia de onde veio o nome.

Quatro rolamentos velhos (os rolimãs), pedaços de madeira devidamente cortados, alguns pregos, parafusos, mas ainda faltam duas coisas. Para esta receita dar certo é preciso 2 ingredientes fundamentais: envolvimento e coragem.

O primeiro passo para tudo dar certo é envolvimento. Começa na escolha do projeto do carrinho, na compra dos materiais e nos ajustes e testes finais. Passado todo este lado técnico, existe um viés importante: todo o processo de fabricação com a participação da família. Brinquedo onde pais e filhos brincam é muito diferente. Construir ainda, nem se fala. Já pensou como seria fantástico se o Manifesto Maker (falei sobre ele em outro artigo) se tornasse grande aliado para envolver pais e filhos em torno de aventuras e desventuras? Sonhar é preciso!

Coragem para descer uma ladeira de asfalto, ou cimento, a mais de 30 km/h (estimativa sem dados científicos precisos) e ao final um monte de pneus, quando tem. A emoção da descida faz a adrenalina subir, não existe uma pessoa que ao final saia até tremendo. Um risco muito bem calculado e cercado de cuidados. De vez em vez uma mão fica na frente de um carrinho e o rolimã passa por cima, dor passageira, emoção eterna.

Depois de tudo isso somado, tem ainda a satisfação com o contato com as outras famílias, pilotos solitários, equipes, enfim, um universo de diversão que a gente somente descobre depois que começa a participar.

A principal lição: construir o “trol” é algo para a vida toda e traz benefícios que a gente somente colhe algum tempo depois.

PS: fique atento, um projeto completo de erros e acertos para construir o carrinho de rolimã sai nos próximos dias.

Pai, filho, novos amigos - a cultura do Maker em prol da família
Pai, filho, novos amigos – a cultura do Maker em prol da família

 

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