Nesta semana presenciei a forçosa frase “sou honesto” por mais de uma vez. Isso para mim não é qualidade, é obrigação. O ex-presidente Lula, após acusações dos procuradores da Operação Lava-Jato, disse que sua honestidade é exemplar. Não adiantar ser honesto, é preciso parecer honesto.
Honestidade e retidão são posturas de pessoas, empresas e entidades que realmente cumprem com o que dizem ser. Em Belo Horizonte o candidato a prefeito Kalil promete ser um bom administrador, mas suas empresas estão às mínguas. Como ser correto com o dinheiro público se não resolve os seus próprios problemas?
Em um grupo de WhatsApp de emprego em Bom Despacho, vi uma pessoa pedindo indicações de empregada doméstica. A primeira característica solicitada pela contratante não era nem habilidades das tarefas do lar. Era sim um pedido que as candidatas fossem honestas. Ao colocar alguém dentro de sua casa, espera-se que no mínimo seja uma profissional que zele pelo seu patrimônio e pela sua família.
Para cuidar da cidade e do município precisamos pensar em Honestidade. Como alguém que mal dá conta do seu patrimônio irá cuidar do dinheiro advindo de impostos de mais de 45 mil habitantes? Político honesto somos nós quem avaliamos. “Rouba mas faz”, esta frase ficou lá atrás, em 1990, na época de Newtão e sua corja.
Administrar uma cidade é sim igual administrar uma empresa, administrar sua casa. É preciso sim ser honesto e correto em suas atitudes. Avaliar um político no quesito de honestidade se faz votando naqueles que precisamos buscar conhecer e assim separar o joio do trigo.
Amém!