Recentemente os pioneiros do 88o. Grupo de Escoteiros de Bom Despacho se reuniu para relembrar velhas e boas amizades. O encontro aconteceu no início de maio e foi marcante para muita gente que não se via há mais de 20 anos.
Nas palavras da bandeirante Clarissa Cardoso, “… o estar fisicamente longe e a muito tempo sem se encontrar, não significa dizer que não é importante ou que não mais faça parte das nossas vidas. Tudo começou com um vídeo compartilhado comigo em uma rede social. Este vídeo mostrava a canção do fogo de conselho, que diz basicamente o que todos nós sentimos: “não é mais que um até logo, não é mais que um breve adeus. Bem cedo, junto ao fogo, tornaremos a nos ver.” Esta canção reflete totalmente o sentimento do ser escoteiro. O sentimento de que, passe o tempo que passar, sempre tornaremos a nos ver.
E, nos ver, no sentido do ser escoteiro, é muito mais que somente a sensação da visão, mas é reviver os momentos que passamos, reviver os amigos, o aprendizado, a confiança, a lealdade, a irmandade. Assim, resolvi compartilhar o vídeo com aqueles amigos que eu tinha na minha rede. Rapidamente, pra minha surpresa, este vídeo foi compartilhado por cada vez mais escoteiros que fizeram parte da velha guarda. E resolvemos montar um grupo no Whatsapp para nos reencontrarmos. E, como escoteiros, foi montada uma corte de honra para definição da camisa e do encontro do grupo.”
Ainda Clarissa comenta emocionada:
– Confesso que fiquei muito feliz. Rever e reviver bons momentos e pessoas tão importantes na nossa vida. O escotismo, sob meu ponto de vista, nos ensinou princípios que moldaram nossas atitudes: respeito, liderança, equipe, educação, cuidado com o meio ambiente e com o próximo, o ” fazer o melhor possível para cumprir os deveres com Deus e a pátria, ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião e obedecer a lei escoteira” (esta é a nossa promessa).
Ainda o sempre alerta Welington Mota comentou: “Muitos levaram fotos, apetrechos de uniforme e lembranças de acampamentos. Jorge Itabajara, Vair Costa e Luis Carlos (Ki Massa) eram os chefes da época. Itabajara e Vair foram homenageados e ganharam placas de agradecimento. Itabajara levou um coqueirinho pra cada participante de lembrança. Cantamos músicas escoteiras. Já pensamos para 2018 o segundo encontro.” – atualmente o escoteiro mora em Uberlândia com sua família.