Assistir a uma partida de futebol é sempre um bom programa para o final de semana. Ainda mais quando se trata de uma Olimpíada. Esta experiência, do último sábado dia 6, foi muito válida. Organização e dedicação de todos ali. Tudo bem que os preços das bebidas e comidas não estavam muito convidativos, mas o espírito olímpico certamente fez valer a oportunidade.
Fala-se muito na garra dos jogadores em uma Olimpíada.
As câmeras transmitem para o mundo todo e isso querendo ou não já é um grande incentivo. Não errar, superar, dar o melhor de si. Citius, Fortius, Altus, o mais rápido, mais forte, mais alto. É de tirar o fôlego de qualquer um, mais ainda para os países onde Esporte é mais que religião.
Nos Estados Unidos participar de uma Olimpíada é questão de honra. Ganhar medalhas é uma obrigação e uma possibilidade, uma vez que se dedicam a treinar. Recentemente o maior medalhista de todos os tempos se superou, Michael Phelps chegou a sua 22ª medalha de ouro (até o fechamento deste artigo). No futebol feminino americano não poderia ser diferente. As meninas ganharam 4 medalhas de ouro desde 1996, das 5 possíveis!
Hope Solo é a goleira do time. Ela protagonizou uma das cenas mais polêmicas antes dos jogos. Em sua conta no Instagram publicou fotos de repelentes e também toda protegida para vir ao Brasil para os Jogos. A torcida não perdoou, apelidou ela de Zika. Toda vez que ela pegava a bola no jogo do sábado passado, uma vaia em todo o campo se formava e ao final o grito: Zikaaaa!!! Coisa de brasileiro, a moça não ficou nem um pouco abalada. Atleta olímpico é assim, foco no resultado e literalmente bola para frente.
Para os grandes atletas emoção somente depois de ganhar. Phelps encheu os olhos de lágrimas na primeira medalha no Rio, mas segurou a onda para ganhar mais 2! Coração e mente focados em um só objetivo: ganhar.