Nova Iorque & Bom Despacho: proposições para um novo milênio

Escrever para o JORNAL DE NEGÓCIOS é a tarefa mais difícil (ao mesmo tempo gratificante) que tenho durante a minha semana de trabalho. Requer todo um cuidado especial, afinal não basta termos boas idéias, é preciso lapidá-las e saber apresentá-las. Na última semana entrei em contato com o editor-chefe do JORNAL DE NEGÓCIOS, propondo um artigo que seria escrito no exterior, por ocasião de uma viagem que realizaria. Pois bem, chegamos ao consenso que a melhor alternativa seria apontar o que de bom existe lá fora e que poderia ser adaptado, copiado ou implantado na cidade. A viagem que realizei foi para a cidade americana de Nova Iorque, por motivo de passeio, mas com o olhar crítico de quem está com muita vontade de aprender.

A cidade é extremamente diversificada. Nas ruas você vê judeus, árabes, africanos, latinos, ou seja, todas as etnias. Uma verdadeira torre de Babel, várias culturas e idiomas. Em Nova Iorque fiquei o tempo todo na ilha de Manhattan, repleta de lugares conhecidos dos filmes de Hollywood. Quem gosta de Huddy Allen, sabe o que estou falando, a arquitetura é impressionante, os espigões rasgam os céus, os parques são muito bem cuidados, em especial o Central Park.

Como imagens dizem mais que palavras, selecionei algumas fotos para reproduzir as minhas impressões.

Cartazes de campanhas educativas estão em toda a cidade. São entidades públicas e privadas promovendo uma vida melhor.

No metrô e parques é possível encontrar muita gente fazendo leituras. Na foto uma jovem usa um e-book, aparelho que reproduz páginas de livros.

Este é o parquímetro, utilizado para controlar o estacionamento rotativo. Sua energia para funcionamento vem da luz solar.

Em toda a cidade várias obras de arte são encontradas.

Nos finais de semana os grupos de lobinhos e escoteiros realizam visitas aos parques e museus da cidade.

Em termos de museus eles são sensacionais. Este que visitei tem à céu aberto antigas aeronaves de guerra, em cima de um porta-aviões, o Intrepid.

Este estacionamento é uma verdadeira prateleira para guardar carros, bastante funcional para os centros das cidades, com cada vez menos espaço para estacionar os veículos.

O pedestre nas ruas da cidade é respeitado, existem faixas para travessia e sinal luminoso. Taxi e metrô são os principais meios de transporte, por sinal muito eficientes. Dentro dos taxi existe uma tela em LCD, com o mapa da cidade, onde um ponto mostra a localização para o passageiro via sistema de GPS.

As comparações são inevitáveis. Muita coisa podemos trazer para a nossa realidade, no meu pensamento depende muito da gente. Enfim, o povo americano não apenas constrói prédios, fazem verdadeiras obras de arte. Suas cidades planejadas procuram aliar o conforto à praticidade. “Don´t give up” ou Não desista, vamos fazer uma Bom Despacho melhor, basta querermos e requerermos.

Rápidas e Rasteiras: esta semana não será veiculada.

Ítalo Coutinho é Professor e Coordenador do Curso de Gestão Estratégica de Projetos e Empreendimentos da UNIPAC, contatos para essa coluna pelo e-mail engenharia@saletto.com.br .

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