Sejam acidentes de trânsito, no trabalho ou falhas de Engenharia, o que temos visto por aí é total negligência. O Poder Público pouco se impõe, os empresários não percebem o prejuízo que andam tomando e a população em geral arrisca muito.
Quando digo que a população também tem culpa, quero dizer que mesmo com campanhas do uso de equipamentos de proteção individual, existem funcionários que insistem em não usar. Quer um exemplo? Vá agora na obra na frente da sua ou no seu bairro e veja dezenas de trabalhadores sem capacete, bota, óculos e outros equipamentos para garantir a segurança dos mesmos.
Oura situação, mesmo com operações para intimidar o uso de bebida alcoolica, motoristas insistem em arriscar. E acidentes tem ocorrido! O pior de tudo é que grupos de mensagens instantâneas (Whatsapp) e aplicativos de mapas (Waze) são usados arbitrariamente para alertar a presença de blitz policiais.
Nosso País é recordista em acidentes do trabalho. Em 20115 foi possível registrar 717.911 acidentes (acréscimo de 0,55% em relação a 2012) e 2.797 mortes (acréscimo de 1,05%), o país segue acumulando prejuízos de toda ordem. Os gastos do SUS tem sido exorbitantes, tudo para poder atender imprudências.
Voltando a exemplos de acidentes de trânsito, de 2008 a 2013, o número de internações devido a acidentes de transporte terrestre aumentou 72,4%. Considerando apenas os acidentes envolvendo motociclistas, o índice chega a 115%. Em 2013, o SUS registrou 170.805 internações por acidentes de trânsito e R$ 231 milhões foram gastos no atendimento às vitimas.
Mais imprudência? Liga a TV, veja notícias do absurdo que ocorreu no Rio de Janeiro no feriado de 21 de abril: uma estrutura que suportava ciclovia caiu e matou 2 pessoas. Falha de Engenharia, nâo! Falha de engenheiros, empresas e todo um sistema que desfavorece a retidão das coisas.
Fonte: Revista Proteção; Jornal O Estado de Minas