Para mim, dois são os indicadores para melhora da Saúde de qualquer município brasileiro: número de domicílios atendidos com rede de esgoto (e seu posterior tratamento), o outro seria tratamento dos resíduos sólidos gerados pelas famílias (lixo doméstico).
No primeiro indicador estamos quase lá. Falta captar o esgoto que ainda contamina fontes de água da cidade (no Engenho do Ribeiro recentemente a prefeitura foi multada por despejar esgoto diretamente em um afluente do Rio Picão). Depois de captar esse esgoto o próximo passo é trata-lo. Já temos uma estação de tratamento na saída para Martinho Campos, falta outra para cuidar do Ribeirão dos Machados, nos fundos do Bairro do Rosário.
Em se tratando do “lixão” a novela continua. Há 9 meses terminou o prazo para que os municípios brasileiros pudessem realizar ações para tratamento integral do lixo, seja ele doméstico, hospitalar ou industrial. Estamos “feios na fita”. Por que o “lixão” ainda está lá Cabral?
Sabemos que o problema não se restringe apenas à contaminação do ar, solo e águas. O “lixão” atrai animais, pessoas que vivem desumanamente dele e impede o desenvolvimento do bairro ou localidade onde está instalado.
Tanto o tratamento do esgoto como o tratamento do lixo do município, ambos poderiam gerar empregos. Os postos de trabalho poderiam vir das pessoas que trabalhariam nas empresas construtoras que implantariam os sistemas de tratamento; as empresas que fabricariam os equipamentos (tanques, britadores de pequeno porte, correias transportadoras, etc) e depois geraria emprego para sua manutenção e operação diária.