Expectativas, Interesses e Escopo, três palavras que nos remetem a ações e conseqüentemente nos cobram decisões o tempo todo, na nossa vida profissional ou pessoal.
Todo início de Governo, seja nas esferas Municipal, Estadual ou Federal, e principalmente quando há troca de governantes (e suas trupes), nos gera uma série de expectativas, refletidas principalmente nas infindáveis promessas da época de campanha política.
Quando compramos uma garrafa de água mineral nossa expectativa é tão primária que nem questionamos muito: matar a sede. Avaliar se fomos atendidos pela garrafinha é algo tão simples e binário: sede não existe mais ou sede ainda persiste.
Ao sermos requisitados a desenvolver algum produto ou entregar algum serviço, essa equação tem mais variáveis e fica mais complexa. Existem as expectativas de quem vai usar o produto (ou serviço), de quem comprou (quem usa nem sempre é quem compra, isso principalmente nas grandes empresas com seus setores de suprimento), quem vende não é tão comum ser quem vai desenvolver a solução para atender o cliente final. Temos aqui 4 entidades (usuário, comprador, vendedor, desenvolvedor) que têm expectativas diferentes, interesses diferentes a defender e ao final um escopo a ser gerenciado por todos eles.
O governante, aquele que tem sede e o usuário final de um serviço (ou produto) precisam se encontrarem alertas e não criarem expectativas maiores que não possam ser factíveis de terem solução , interesses claros que poderão ser ou não atendidos e uma série de itens (conforme a complexidade de cada situação) que precisa ser acompanhado de perto.
O escopo (ou âmbito) é tão sublime e primário que passa desapercebido da atenção de todos os envolvidos e somente com o passar do tempo, quase no final, que todos se preocupam em verificar se está sendo atendido ou não.
Criar expectativas dentro de interesses claros para todos e tudo descrito dentro de uma boa gestão de escopo, vai mostrar, por exemplo, para a população, o que será feito agora, depois e o que não será feito.
Pense nisso e bons projetos!
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Opinião do Especialista |
CARNAVAL, ÁLCOOL E JOVENS. E chegou o carnaval! É festa no país todo. Quando falamos de festa vem junto bebida alcoólica. E o que era bom pode ser ruim. Muitos jovens não conseguem divertir sem estar sob efeito da bebida alcoólica, seja porque acham que ficam mais desinibidos e sociáveis ou apenas para sentir-se mais enturmado com os amigos. Nesse caso, junto com a alegria anda o perigo.
O álcool etílico é uma das substâncias psicoativas mais utilizadas pela sociedade humana. O uso nocivo de álcool é considerado um dos principais fatores de contribuição para mortes prematuras e incapacidades, sendo um dos mais graves problemas de saúde pública da atualidade, tornando preocupante o consumo de bebidas alcoólicas por adolescentes e adultos jovens (até 24 anos). Pesquisas mostram que indivíduos que iniciam o consumo de álcool antes dos 16 anos possuem maior risco de se tornarem dependentes. Os problemas de saúde, a curto ou longo prazo, associados ao consumo de álcool, chegam a níveis alarmantes. O álcool implica em redução do medo e ansiedade, o que, por sua vez, resulta em maior risco de comportamento violento.
A elaboração dos padrões de consumo (do uso moderado até o uso pesado) é feita levando em conta quantidades e frequencias ingeridas assim como aspectos médicos, psicossociais do uso de bebidas alcoólicas. Uma série de fatores individuais, sociais e econômicos, principalmente a família e colegas, influenciam o uso de álcool pelo jovem. A dependência do álcool é um transtorno complexo que envolve aspectos genéticos, psicológicos e socioculturais. O indivíduo pode receber o diagnóstico de abuso de álcool se ele apresentar problemas repetidos decorrentes do uso desta substância na esfera social, interpessoal, legal e problemas ocupacionais ou persistência do uso em situações perigosas, como beber e dirigir.
Aos pais cabe orientar e acompanhar de perto o comportamento e hábitos dos seus filhos. Uma boa conversa causa grandes efeitos. Sempre é melhor prevenir do que remediar. Aproveitem o carnaval com moderação!
Fale com o Especialista: Cláudia Mara Pessoa – psicologajornal@yahoo.com.br |