Os erros na organização (planejamento) dos Jogos Pan-Americanos resultaram em gastos muito além do previsto e em obras se serviços sem licitação.
ESTOURO NO ORÇAMENTO
Só o Governo Federal, que inicialmente gastaria 172,7 milhões de reais com o Pan, acabou desembolsando quase 2 bilhões de reais.
CONTRATOS ALTERADOS
No Estádio Olímpico João Havelange, onde serão disputados partidas de futebol e competições de atletismo os contratos receberam 20 aditivos. É uma das explicações para o fato de o estádio, orçado em 166 milhões de reais, ter saído por 400 milhões de reais.
PRAZOS DESCUMPRIDOS
As instalações esportivas só ficarão prontas entre junho e julho, às vésperas da competição. O Estádio Olímpico João Havelange tinha previsão de entrega ano passado mas será finalizado em julho desse ano.
DISPENSA DE LICITAÇÕES
Como o prazo é curto, o governo do estado e a prefeitura do Rio estão fazendo acréscimo de serviços em contratos já existentes, evitando assim novas licitações. Foi o caso de uma obra de 15,5 milhões de reais da prefeitura na Vila do Pan.
INSTALAÇÕES NÃO TESTADAS
Como as obras ficarão prontas em cima da hora, não haverá tempo para a realização de eventos para testar todos os locais de prova.
DESENTENDIMENTO ENTRE AS PARTES
Em reunião para discutir questões de tecnologia, o governo federal reclamou por ter de assumir funções no Comitê Organizador (Co-Rio), temendo que improvisações de última hora resultem em vexames.
FALTA DE TRANSPARÊNCIA
A prefeitura do Rio não forneceu dados solicitados pelo Tribunal de Contas da União (TCU)
Fonte: revista VEJA 16 de maio de 2007, pg 69