Capacitar para conhecer, conhecer para crescer!
Para algumas pessoas aquele ditado “casa de ferreiro, espeto de pau”, não funciona. Conversei essa semana, após a minha palestra na Unipac sobre Liderança, com o professor e coordenador do curso de Administração, Eduardo Couto. Além dessa atividade principal na Unipac, Eduardo também é o coordenador da Pós-Graduação em Gestão Empresarial. Todos o conhecem na cidade pelo trabalho que desenvolve na sua empresa e na música. Acompanhem nosso bate-papo:
Ítalo – Estabelecer uma empresa de consultoria numa cidade do interior de Minas é uma proposta arrojada, como foi isso ?
Eduardo – A empresa foi fundada em 2000, sendo dirigida por mim e Homero Couto. Acabamos nos conveniando com a Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro. Através da FGV, a Século XXI desenvolve programas de MBA (pós-graduação lato sensu) e também cursos de curta e média duração. Desenvolve projetos de capacitação in company para pequenas, médias e grandes empresas. Realiza trabalhos de consultoria empresarial nas áreas de RH, Marketing, Finanças e Estratégia.O convênio da Século XXI com a FGV abrange as regiões centro-oeste, sudoeste e alto Paranaíba de Minas Gerais.Algumas empresas que já demandaram ou demandam os serviços da Século XXI: COOPERBOM, CREDIBOM, UNIPAC, VIDROMAT, Siderúrgica Nether Iron, S&D Florestal, CEMIG, Caixa, MICAPEL e outros.
Ítalo – Quais as perspectivas de negócios ? Quais as principais áreas que você observa oportunidades?
Eduardo – A educação continuada tem ganhado espaço no planejamento das empresas e dos profissionais de mercado. As melhores empresas, aquelas mais profissionalizadas, têm observado que é preciso investir na capacitação de seus colaboradores e estes também consideram fundamental a busca constante de conhecimentos.
Ítalo – O que você observa como entraves para o desenvolvimento em BD ?
Eduardo – Aspectos relacionados a baixa circulação de renda em determinadas regiões, a presença de um número relativamente pequeno de empresas de maior porte e ainda uma certa resistência de uma camada de empresários com relação à capacitação e à consultoria.
Ítalo – Cidade de Bom Despacho: crescimento sustentado ou uma bolha momentânea?
Eduardo – Sempre acreditei que o desenvolvimento sustentável somente é possível através do fortalecimento de atividades econômicas e sociais endógenas. É preciso identificar e investir nas “vocações” econômicas do município e fortalecê-las. Empresas de maior porte são importantes para o desenvolvimento, mas não o único nem o melhor caminho.
Ítalo – Como consultor, quais Orientações para o empresariado de BD você apontaria ?
Eduardo – Planejamento, sempre. Capacitação, sempre. Criatividade e Inovação: pequenas inovações que podem revigorar o negócio no dia a dia e grandes inovações que possam garantir o futuro da organização. Atender o cliente sempre, mas antes disso, entendê-lo muito bem.
Ítalo – “Ah se eu soubesse…”
Eduardo – Teria me capacitado mais. Teria sido mais ousado e teria arriscado mais. Acredito na educação como o único caminho para alterar a realidade das pessoas, das empresas e da sociedade.
Rápidas e Rasteiras:
Quantas árvores você já plantou? Depois de eleições, vou falar aqui toda semana de Ecologia. Esse é um tema que não podemos deixar de lado, jamais. Vocês têm percebido como cada estação quente em nossa cidade está mais insuportável ? Pois bem, parte disso deve-se a falta de parques e árvores nas vias públicas. Já pensou em ajudar ? Plante uma árvore.
Apoiadores da Cultura de BD e os “Prefeitáveis” – a maestrina Cibele Oliveira se reuniu com Vital e Haroldo para apresentar-lhes propostas para a Cultura de nossa cidade. Sua carta foi publicada aqui no Jornal de Negócios em 20/09/08, onde ela e outros assinaram um manifesto.
Duplicação da 262 – segundo o DNIT as obras iniciam na próxima semana de outubro. O valor estimado para a execução do primeiro lote, entre Betim e Pará de Minas, é de R$ 130,362 milhões. O trecho, com 31 quilômetros de extensão, será executado pelo consórcio ARG/TORC. O lote 2, de 26,16 quilômetros, vai custar R$ 117,598 milhões. O vencedor da licitação para este trecho foi o Consórcio Egesa/ Conserva/ Ápia. Os 25,9 quilômetros do terceiro lote, entre Igaratinga e o trevo da BR-494, em Nova Serrana, irão custar R$ 77,616 milhões e serão executados pela construtora EIT Industrial. Serão 3 anos de obras.
Associação Amigos do Museu da Cidade – A AMC é a ONG (organização não-governamental), que faz a gestão e a manutenção do MdC. Partice da AMC, maiores informações com o empresário Júlio Benigno (tel. 3522-2553).