Ricardo Amorim fez um livro apresentando as condições de nossa economia e como se dará sua recuperação. Será que ele imaginava que tudo caminhava para atender suas predições quando, de repente, KABUM! Temer, Aécio e mais meia-dúzia de envolvidos colocam a República novamente em cheque.
O desenrolar dos acontecimentos tem aquecido a política no Brasil todo. A economia respondeu. Na quinta, dólar chegou a R$ 3,43 (estava 3,13 no dia anterior), risco Brasil subiu 34% e a Bovespa caiu 10%. Nem os melhores simuladores econômicos poderiam prever tanta presepada.
Mas o que fazer? Como se prevenir? Como continuar? Estamos mais uma vez numa situação que pede mais cautela. Arriscar nem com 100% de probabilidade de sucesso. Não estou querendo ser ultra conservador, apenas preservar o que temos de melhor: a existência de nossas empresas e assim preparar para a sobrevivência.
Escrevendo aqui recebo uma mensagem que Roberto Freire (presidenciável em 1989 junto com Collor e Marronzinho) informa havia deixado o Ministério da Cultura. Ou seja, pulou fora da nau de Temer. O barco furado de um país quebrado pela nossa incompetência em escolher bem os seus governantes.
Para onde ir? Para frente, é o único sentido da vida. Retroceder para preservar é fundamental neste momento. Perder o que já conquistamos não pode ser uma saída. Arriscando nos tornamos reféns dos banqueiros, que estão ávidos para a hiperinflação e mais caos.
Por agora, vamos voltar para as orações, pois vem mais granizo aí!