Texto de Ederson Passos (Economista) e Ítalo Coutinho (Engenheiro)
Uma palavra resume o desempenho econômico brasileiro no ano de 2012 – “Frustração”. Os manuais de Economia indicam que, por vezes, as expectativas se formam a partir de uma base de dados precária; e parece ter sido o caso brasileiro, mais uma vez. A esperança de que o PIB, principal indicador de riqueza utilizado pela sociedade, ultrapassasse variação da ordem de 3% neste ano de 2012 anestesiaram as criticas sobre os principais problemas produtivos brasileiros, assim como do teor da crise econômica mundial, que continua se desenrolando.
Então, a pergunta a se fazer é: Por que o ano de 2012 não aconteceu?
Como argumentação inicial é possível afirmar que as ações macroprudênciais de 2010 arrefeceram o sistema econômico em 2011. Desse modo, o ano de 2012 iniciou-se com o grande esforço de se acelerar, principalmente das ações de política econômica. Desse modo, este ano viu-se um grande esforço da política econômica do governo em prol do crescimento econômico, ao mesmo tempo em que o mercado produtivo assumiu postura parcimônica sobre decisões de investimento, produção e mesmo consumo.
Assim, as previsões esperavam que o mercado interno continuasse se acelerando para sustentar o crescimento geral de novos negócios. Mas em linhas gerais não ocorreu. Exemplo disso é o mercado imobiliário cujas vendas tiveram variação negativa em relação ao ano de 2011. Algumas empresas do setor reportaram problemas de liquidez devido à redução dos lançamentos e vendas.
Outro fator decepcionante diz respeito ao desempenho do setor industrial. Razões diversas explicam o fraco dinamismo, e de caráter persistente, sobre a indústria brasileira neste ano. Segundo especialistas, a concorrência externa, queda da demanda interna, agravamento da crise econômica mundial e redução das exportações ajudam a explicar. Dados da CNI, confederação nacional das indústrias indicam como previsão otimista o fechamento do PIB industrial em 0% para o ano. E o PIB de todos os setores, inicialmente previsto para 3,5% deve fechar em 1% de variação.
A inflação também assumiu papel negativo para o universo geral de decepções; Inicialmente prevista para 4%, deve fechar 2012 com variação de 5,5% medido pelo IPCA.
Tem-se então uma combinação perversa com PIB baixo e inflação estourando meta. Tão ruim que induziu as autoridades governamentais, condutoras da política econômica liberar diversos “pacotes de bondade”, cujos exemplos são a industrial automobilística e fabricantes de linha branca.
É importante destacar como fatores positivos os incentivos fiscais do governo, o desafio assumido para redução de tarifas de energia, a redução da taxa básica de juros para 7,25% e, sobretudo a manutenção da taxa de desemprego nos menores níveis históricos. Dessa forma, esperança existe.
O ideal é retomar iniciativas de qualificação, inovação, produtividade e investimento produtivo para ampliar produtos e serviços e torná-los competitivos. Neste ano de 2012, a economia caiu em uma armadilha, qual seja mesmo com vários incentivos fiscais não houve crescimento e somente inflação. Que isso não ocorra em 2013.
Pense nisso e bons projetos!
Painel
Túnel do tempo: a foto abaixo foi tirada em 1993, no Poliesportivo do Ipê.
Grupo Skank em início de carreira, aparece ao centro o radialista Maurício Reis.
Opinião do Especialista |
Quando tratamos do assunto Sistemas Operacionais, sempre temos uma discussão acalorada sobre qual é o melhor sistema do mercado.Cada usuário defende sua bandeira, tentando mostrar as vantagens e consequentemente amenizar suas falhas. No entanto, é bom salientar que cada sistema tem seus pontos fortes e fracos, mas todos tem algo em comum, nenhum é 100% seguro.Recentemente fui questionado sobre qual o melhor sistema operacional para computadores. Para quem não sabe, existem três sistemas operacionais no mercado. Enumerei os três principais para exemplificar nosso texto.O primeiro e mais usado é o Windows da Microsoft. Sistema que está em mais de 90% dos computadores no mundo e que por sua facilidade e usabilidade, tem a preferência tanto das empresas quanto dos usuários domésticos, especialmente pelo fato de rodar os principais aplicativos e jogos do mercado. O grande problema do Windows, no entanto, se dá pelo grande número de pragas virtuais existentes e também no quesito segurança tendo este recebido inúmeras melhorias desde o Windows 7. Outro problema que a plataforma enfrenta é a questão da pirataria, onde usuários utilizam o sistema sem uma licença original e com isso deixam de receber updates de segurança.No outro lado temos a plataforma Mac OS da Apple. O OS X, como é conhecido no mercado, é um poderoso UNIX que roda exclusivamente nos computadores da maçã, como os iMacs e Macbooks. O grande diferencial da OS X está no fato dele ser desenvolvido para uma arquitetura fechada, o que proporciona maior robustez e segurança, especialmente por ser um UNIX. Apesar de todo o controle da Apple, hoje já se pode instalar o OS X em computadores padrão IBM, os famosos hakcintosh. Vale salientar que essa é uma prática proibida.Finalizando, temos a terceira opção, o Linux. Esse sistema, criado por um estudante de ciência da computação, surgiu de uma necessidade particular e caiu na graça dos estudantes de tecnologia, sendo difundido nas faculdades. O grande diferencial do Linux está justamente na forma como ele é distribuído, ou seja, ele é gratuito. Cabe enfatizar que o kernel do Linux sozinho não faz muito, sendo assim, surge o conceito de empacotamento e distribuições, sendo um sistema completo, o qual contempla editores de texto, navegadores, programas de edição de imagem, vídeo e musicas, além de outros. O Linux, no entanto, enfrenta grande resistência dos usuários, especialmente porque é um sistema mais avançado e que requer conhecimentos específicos. Seu diferencial, porém está na segurança. Existem pouquíssimos vírus para o sistema, o que torna-o bem mais seguro. Sua arquitetura baseada no POSIX do UNIX proporciona um melhor gerenciamento de todo o sistema e um maior controle de permissões, fazendo com que pragas virtuais e invasões sejam mais difíceis. Vale lembrar que mesmo com toda essa segurança, ainda assim não existe sistema seguro. Cada um tem seus pontos fortes e fracos. O que na realidade torna um diferencial para cada um desses sistemas é a forma com que são configurados, atualizados e manuseados pelos usuários.
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